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Serviço de Anestesiologia do Mater Dei: evolução tecnológica e atendimento humanizado

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Foto: AndrevruasCreative Commons

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Enquanto o setor de saúde ainda tenta superar os efeitos da crise econômica – que reduziu drasticamente o número de usuários de planos de saúde, responsáveis por fatia considerável do faturamento –, o Hospital Mater Dei não para de crescer. Criada em 1980 pelo médico José Salvador Silva, a instituição é um dos maiores empreendimentos do segmento hospitalar no Brasil. E o Serviço de Anestesiologia acompanhou e contribuiu para esse sucesso.

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Após quase quatro décadas, a Anestesiologia sempre foi protagonista, seja na colaboração científica para o crescimento de outras áreas ou na evolução dos métodos, conceitos e técnicas, como a cirurgia robótica. Evoluiu também nos pontos de vista técnico e científico, além do estrutural.

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Nos primórdios, a equipe contava com nomes como João Francisco Diniz Filho, José Elísio Corrêa Lima, Mauro de Oliveira Barbosa, Geraldo Eugênio Carvalhais, Carlos Alberto Marques Gontijo, Euler Miguel Fonseca Erse, Ricardo Machado Miranda, e Antônio Geraldo Antunes de Oliveira. Atualmente é integrada por 54 profissionais – 24 na unidade Santo Agostinho, 20 na unidade Contorno e 10 na unidade Betim.

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Inicialmente, o serviço era coordenado pelo Dr. Danilo Marinho. A partir de 2002, passou a ser coordenado pelo Dr. José Elisio Correa Lima e pelo Dr. Artur Palhares Neto. Com a ampliação da equipe, o Dr. Vinícius Pereira da Silva foi promovido a coordenador, em 2018, e, com a aposentadoria do Dr. José Elisio, houve a substituição pelo Dr. Felipe Camargos.

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Formado em 1980, pela Faculdade de Medicina da UFMG, e especialista em Anestesiologia no Hospital das Clínicas da UFMG, Artur Palhares Neto exerceu carreira acadêmica naquela instituição até maio de 2019, quando se aposentou. Ele conta que entrou para a equipe do Mater Dei em 1986 e, assim, pôde acompanhar seu crescimento. “No início, era um hospital pequeno, que tinha duas salas de cirurgia. Depois foi construído um bloco cirúrgico, com 10 salas. A partir daí, o hospital começou a crescer e houve necessidade de contratar novos profissionais. Foi então que fui convidado a integrar a equipe”, conta.

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Dr. Artur relata que não existe residência médica em Anestesiologia no MaterDei, mas  que, enquanto atuou como professor, sempre levava os alunos da UFMG até lá, para que eles pudessem ver as diferenças entre as instituições públicas e  privadas. “Contamos com equipamentos e materiais ultramodernos e incentivamos o ensino e a pesquisa com foco na assistência médica de qualidade. Participamos de conferências, congressos e eventos com o objetivo desenvolver eimplementarinovações e atividades que estimulam práticas coerentes com o padrão de excelência da Instituição”, afirma.

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Conforme explica o médico, o relacionamento entre o corpo clínico no Mater Dei é diferente de outros hospitais. “Os cirurgiões são muito parceiros e as equipes escolhem os anestesistas para trabalhar em função da familiaridade. É uma cultura que permite um clima muito saudável, de cooperação e colaboração, que começou com Dr. Salvador. Ele também sempre estimulou que houvesse um melhor relacionamento com o paciente, criando a vínculo entre eles e as equipes médicas”, conta.

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O diretor da Coopanest-MG relata, também, que a instituição mantém uma Comissão de Ética, composta por vários especialistas, dentre os quais um membro da equipe de Anestesiologia. O principal objetivo é promover o cuidado e a atenção ao paciente, que, com isso, tem um atendimento diferenciado. “Isso sempre foi prioridade na visão do Dr. Salvador, que foi um visionário e transformou o Mater Dei nessa potência”, afirma Dr. Artur Palhares.

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Expansão constante

O primeiro passo para a consolidação da Rede Mater Dei de Saúde foi dado em 2014, com a inauguração da unidade Contorno, que engloba ampla estrutura física e tecnologia de ponta. Este ano, a instituição abriu as portas de seu terceiro hospital, a unidade Betim-Contagem, com a proposta de levar para a Região Metropolitana de Belo Horizonte sua estrutura e conceito moderno, reflexo da personalidade arrojada e obstinada de Dr. Salvador. A Rede soma hoje 844 leitos para internação, 238 vagas nos CTIs, 51 salas de cirurgia e prontos-socorros, somando áreas de 5.000 m² e capacidade para atender mais de 3.000 pacientes/dia.

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Anestesiologia em obstetrícia

Pioneiro em atendimento humanizado e em saúde da mulher, o Mater Dei é considerado hoje referência em Ginecologia e Obstetrícia. Segundo Dr. Artur, a Anestesiologia integra equipes multidisciplinares, inclusive no atendimento humanizado às parturientes. “A mulher deve ter poder de decisão sobre como será o nascimento do filho, se quer que seja administrado medicamento anestésico e o tipo. Por isso, o anestesista está sempre presente, com maior diversidade de medicamentos que podem aliviar a dor, independente do tipo de parto previsto”, afirma o médico.

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Excelência

Desde o princípio, o Mater Dei adotou uma filosofia fundamentada em três princípios básicos: o científico, o cultural e o humanístico. Sua primeira unidade, a do bairro Santo Agostinho, foi o primeiro hospital do Brasil em uma capital a ser acreditado por meio da Organização Nacional de Acreditação (ONA) no nível máximo de excelência, em 2004, e o primeiro fora dos Estados Unidos certificado pela Nacional Integrated Accreditation for Health care Organizations (NIAHO), em 2009. O Mater Dei é membro da Associação Nacional dos Hospitais Privados (Anahp) e faz parte da Rede Brasileira e Hospitais Sentinela, da Anvisa.

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