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Referência na Zona da Mata

Em 1958, na primeira turma de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), se formava o médico que seria fundamental para a construção do setor de anestesiologia do Hospital Santa Casa de Misericórdia da cidade. Trata-se de Antônio Carlos Andrès, que chefiou o setor por mais de 24 anos.

A história do serviço começa no início da década de 1970, com o desafio de atender casos de alta complexidade que chegavam à maior instituição hospitalar da região, o que ainda é a realidade nos dias de hoje. Dr. Flávio Ribeiro Martins foi um dos médicos que viveu os primórdios do serviço e realizou procedimentos que marcaram a história da Santa Casa. Ele presidiu a SAMG entre os anos de 1992 e 1994 e chefiou o serviço da Santa Casa entre 1998 e 2003. “Lembro que, em 1983, realizamos o primeiro transplante de rim da instituição. A paciente que recebeu o órgão da irmã até hoje está bem de saúde”, conta, orgulhoso.

Ele lembra que, na época dessa cirurgia,  atuavam ali anestesiologistas que fizeram história e consolidação o serviço, tornando-o referência em Minas: Dra. Dilian Meyre Silva, Dr. Atílio de Alecar Spíndola, Dr. Antonio Henrique Lima Guedes, Dr. Jose Augusto Duarte, Dr. Edy Prata, Dr. Heitor Campos Reis e Dr. Luis Carlos Duarte.

Diversidade em especialidade

Bem diferente de décadas atrás, a equipe de anestesiologistas atualmente é robusta, com 53 profissionais. Antes da pandemia, a média de procedimentos cirúrgicos realizados era de 50 por dia.. “É um hospital que tem 500 leitos, dois centros cirúrgicos e 14 salas. Temos ainda hemodinâmica, endoscopia e ambulatório pré-anestésico, ou seja, são vários pontos do complexo hospitalar que exigem a presença do anestesiologista”, explica o chefe do serviço, Dr. Leandro Raso.

O chefe chama a atenção também para as importantes realizações conquistadas em 2020 pelo setor. A SBA credenciou a residência anestésica, permitindo a formação de dois residentes por ano. “Como temos uma diversidade enorme de especialidades no hospital, o residente sai daqui com uma boa experiência. Temos orgulho de formar profissionais muito qualificados.”

Outra mudança importante foi no regime trabalhistas dos anestesiologistas. Desde janeiro de 2021, os profissionais estão submetidos ao regime trabalhista CLT, com todos os direitos preservados, um ganho para a classe e para a qualidade de vida dos médicos.

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