Uma das instituições de saúde mais tradicionais do Estado de Minas Gerais nasceu da ousadia de um industrial mineiro, seu filho e um médico. Benjamin Ferreira Guimarães, Antônio Mourão Guimarães e Baeta Vianna criaram, em 1944, a Fundação Benjamin Guimarães, a mantenedora do Hospital da Baleia.
Ao longo dos anos, ela cresceu e, assim como a ciência, evoluiu e, hoje, apresenta números robustos: foram mais de 600 mil procedimentos médicos realizados em 2019 – sobretudo nas áreas da ortopedia e pediatria, suas especialidades –, além de 250 mil exames.
O Baleia possui cinco unidades médicas em seu complexo hospitalar. São 11 salas cirúrgicas, que realizam, em média, de 900 a 1.000 procedimentos/mês que exigem anestesia. “A realização de anestesia em crianças e durante cirurgias ortopédicas é o forte aqui”, afirma Dr. Flávio Willian Barbosa Moreira, chefe do Serviço de Anestesiologia, criado em 1964 pelos doutores Sérgio Almeida e Nísio de Oliveira.
Segundo Dr. Flávio, que soma mais de 40 anos de experiência na área, as quase oito décadas de tradição em atendimento de casos pediátricos se mantém. O Baleia mantém o fellow em anestesia deste perfil e é referência na área, sendo um dos mais requisitados pelos profissionais que buscam essa especialidade.
Antigamente, o Hospital também oferecia residência em Anestesiologia. “Por esse motivo, temos profissionais espalhados por todo o Brasil, que estão em hospitais de renome”, ilustra Dr. Flávio.
Referência também no SUS
Desde a década de 1950, o Hospital da Baleia é reconhecido nacionalmente pela excelência no atendimento cirúrgico ortopédico. Sua atuação foi se diversificando ao longo dos anos e, para ampliar o atendimento, a instituição se tornou uma das primeiras a atender pelo SUS. Já em 1987, um ano antes da implantação do Sistema, representantes da diretoria se reuniam com autoridades públicas para que o Hospital viesse a aderir ao modelo universal de atendimento, até hoje uma referência mundial em saúde pública.
Links
Social